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domingo, 6 de maio de 2012
No âmbito das relações humanas, a relação conjugal parece ser a mais importante, visto que, quase sempre deixa reflexos bastante significativos na formação pessoal do indivíduo. Repousa, portanto, sobre os ombros de adultos que são pais, a grande responsabilidade de cuidar da maneira como se relacionam consigo mesmos.
 
 
Muitos casais se decepcionam logo cedo com o casamento. Em grande parte isso é devido ao fato de que entram para essa relação trazendo consigo o mito: casaram-se e viveram felizes para sempre. Essa crença sugere que o outro tem a responsabilidade de fazer o seu cônjuge feliz. E, assim, o que pensa dessa forma espera que a satisfação de seus desejos e necessidades seja atendida de forma egoísta, a despeito da realidade que o circunda. Nesse contexto, a idéia é a busca da felicidade no outro e, não a felicidade do outro. Isto denota uma atmosfera contaminada pelo egoísmo, a qual torna impossível a construção de uma família feliz. O egoísmo não pode sustentar uma relação amorosa.

Razões imaturas têm sido muitas vezes motivos para se criar uma família. Dentre muitas outras podemos citar: resposta à sociedade ou a família, provar a masculinidade ou feminilidade, salvar um casamento, dar sentido à vida, fantasia de ter um bebê, dar ao filho o que nunca teve e alguém para lhe cuidar quando ficar velho. Para se criar uma família feliz é necessário que os cônjuges desenvolvam habilidades essenciais, a saber: auto-estima, amor incondicional, resolver problemas, entender necessidades, expressar positivamente seus sentimentos, entender e responder aos sentimentos de outros membros da família, ouvir e se comunicar direta e claramente, desenvolver a própria individualidade e independência, se opor a interferência indevida de influências externas.

A relação conjugal harmoniosa deve ser sustentada por cinco grandes pilares: afastamento dos pais da família de origem, auto estima elevada dos pais, relações harmoniosas, libertação das influências externas e circunstâncias materiais e sociais favoráveis. É imprescindível a independência emocional e o andar com seus próprios pés à nova família. A separação da família de origem denota maturidade e independência nas relações. No estabelecer de nova família, os pais devem construir uma estrutura familiar sólida que atenda os ideais de paternidade e possibilite o constante crescimento saudável das relações intra-familiar, proporcionando segurança e felicidade dos membros da família. A auto-estima elevada dos pais favorece níveis semelhantes em seus filhos e propicia o bem-estar da família. É lamentável que infelizmente a auto-estima elevada seja rara. Muitos são os que precisam trabalhar para a elevação do eu. A relação entre os pais podem ser harmoniosas ou não. Quando os pais tem boa relação entre si, a harmonia é vista sobre as relações familiares, outrossim, o inverso também traz o seu reflexo. Deve ser a primeira responsabilidade de pais em perspectiva e dos casais já com filhos desenvolver uma visão positiva sobre si mesmo. A segunda responsabilidade é assegurar que, como a relação de um com o outro age sobre a família, ela seja um modelo positivo para as outras relações familiares. Os filhos em processo de formação pessoal dependem dos pais.
Uma unidade familiar deve estabelecer fronteiras. É importante cuidar para que esta fronteira não seja muito rígida visto que uma família precisa de apoio, conselhos e ajuda externa. A iniciativa para a influência externa precisa vir da família. As pessoas que interferem mais comumente nas famílias são: parentes por afinidades, parentes, vizinhos e amigos. Avós e parentes são fonte típicas de influência negativa sobre ela. O jovem casal precisa se assegurar que as pessoas de fora, o trabalho ou o estudo não levem à negligência do bem-estar da família. As circunstâncias sociais e materiais influenciam na construção de uma relação harmoniosa. Torna-se fácil atender as necessidades emocionais e outras da família quando os recursos materiais estão disponíveis e o desemprego não constitui um fator. Porém, é sabido que os recursos materiais não garantem a felicidade familiar.

A relação conjugal problemática é geralmente caracterizada pela possessividade, rejeição, vícios, ciúme, violência, agressão, dominação, relutância para ir à reuniões sociais, necessidade freqüente de afirmação e tentativa de suicídio. Esse contexto conjugal traz um reflexo bastante negativo e grandemente prejudicial aos filhos que se acham precisamente em processo de formação, contribuindo para uma série de problemas, a saber: baixíssima auto-estima, depressão, paranóia, egoísmo extremo, ilusões, vícios, ausência de emoção, comportamento obssessivo ou compulsivo extremo, desvio sexual, retraimento social e tentativas de suicídio.

Logo, os pais devem propiciar aos filhos um relacionamento saudável no ambiente familiar, cuidando frequentemente da atmosfera relacional conjugal, buscando desenvolver neles auto-estima mediante acolhimento afetivo, segurança, apoio, orientações, atenção, compromisso e responsabilidade. Por outro lado, devem estimulá-los a corresponder a todo cuidado e atenção dispensada a eles, despertando neles, logo cedo, o senso de respeito, obediência e responsabilidades.
 
 

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