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domingo, 7 de agosto de 2011
A rebeldia pode demonstrar atitudes autoritárias, extremistas e insensíveis dos familiares

Os filhos são herança do Senhor, são presentes, como menciona o livro de Salmos 127.3. São eles a maior expressão do amor de Deus. Afinal, são momentos marcantes que norteiam a vinda dos filhos: a gravidez, o nascimento, a amamentação, o primeiro sorriso, os passos iniciais, a primeira palavra. E, de repente, como num passe de mágica, o bebê cresce. E o que é pior, não obedece mais aos pais. Não ouvem seus conselhos, querem fazer o que “acreditam" ser o melhor para suas vidas. Tornam-se rebeldes.

E aí, o que fazer? Cristina Poli, apresentadora do reality show SuperNanny, transmitido pelo SBT, e pedagoga há 40 anos, costuma dizer, durante o programa, que os pais têm medo de criar filhos rebeldes, pois não sabem como lidar com esta situação. Segundo ela, toda criança que não tem limites se torna rebelde. Ela vai mais além. Afirma que os filhos são reflexos dos pais e, muitas vezes, o processo de reeducação tem que começar com eles.

As causas da rebeldia

A psicóloga Elaine Cruz, mestre em Educação e autora do livro Namoro é +, Sexo é - , da MK Editora, também concorda que a rebeldia demonstra que houve uma má educação: mimos exagerados, superproteção, negligência, indisciplina etc. “Pode ser também um sinal de alerta para os pais reverem seus papéis e ainda um pedido de ajuda dos filhos, em que a rebeldia funciona como uma forma de chamar a atenção para si, escondendo, muitas vezes, uma solicitação por mais atenção, carinho e qualidade de tempo”, afirma a psicóloga.

Nesses casos, é importante ouvir o que os filhos têm para dizer. “Eles podem estar tentando reagir a atitudes autoritárias, irracionais, extremistas ou insensíveis dos pais”, alerta Elaine. “Quando isso acontece é preciso ter uma conversa franca, em que os pais, se estiverem errados, devem pedir perdão e fazer acordos do tipo 'Eu mudo o meu comportamento e você também”, ou “Eu deixo você sair mais vezes, mas você me dá o telefone dos seus amigos, cumpre horários e diz aonde vai”, aconselha.

Em segundo lugar, "é importante que os pais sejam firmes em suas posições", enfatiza Elaine. “Para tanto, precisam antes, enquanto casal, discutirem as regras da educação, os limites e regras do lar, além da disciplina proposta”, alerta.

As conseqüências da rebeldia

Assim como o povo de Israel sofreu pela rebeldia e levou 40 anos para chegar à terra prometida, em um caminho que poderia ter sido feito em uma semana, a família é afetada por atitudes de rebelião dos filhos. “Para os pais, gera uma sensação de incompetência e de impotência. Eles acordam para o fato de que os filhos cresceram, expressam suas vontades de forma diversa da deles, não seguem os parâmetros da família, são mais influenciados pela mídia e por amigos. Enfim, pai e mãe percebem que perderam o controle e que precisam voltar a conhecer seus filhos!”, adverte Elaine Cruz.

Os filhos também pagam o preço pela desobediência, pois a atitude provoca uma desorganização emocional, segundo a psicóloga. “Eles sabem que quebram regras e se sentem culpados; não conseguem pedir ajuda de modo correto e percebem que, sendo rebeldes, afastam mais as pessoas que os amam deles; e acabam por desenvolver condutas e valores tão díspares que ocasionam sentimentos de solidão, rejeição, crises de depressão e de ansiedade, além de vícios como drogas, fumo, alcoolismo, roubos etc”, explica Elaine

Obedecer é o melhor caminho

Conforme está escrito em Deuteronômio 5.16: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus". É o único mandamento com promessa. Daí a importância da obediência. Além das vantagens bíblicas existem também as psicológicas, na visão de Elaine Cruz:

1. Desenvolve o sentimento de auto-estima, por perceber que ele é capaz de ser e de fazer o que esperam dele.
2.Tem um bom equilíbrio emocional, pois ao seguir regras BEM ESTRUTURADAS E SADIAS solicitadas por pais e líderes, o filho acaba formando, internamente, uma personalidade sadia, atitudes responsáveis e condutas regradas.
3.Um bom relacionamento afetivo, sem muitos conflitos, que certamente geram mais elogios do que críticas, mais afeto do que brigas desmedidas, ocasiões em que, muitas vezes, surgem palavras que ferem a alma da criança para sempre.

Aos pais

A psicóloga Elaine Cruz adverte os pais. Segundo ela, a educação dos filhos tem que começar desde bebê, impondo regras e limites, dando afeto e atenção, além de harmonizar amor e disciplina. Como diz o doutor Icami Tiba em seu livro Adolescentes: Quem ama, educa! disciplina não é castigo. Castigo é punição, agressão. Disciplina é ensino. “Para os mais velhos, o equilíbrio deve ser mantido e novas regras, limites, valores e hábitos devem ser impostos com sabedoria e firmeza, mas sempre dosados por diálogo, acordos, carinho, dedicação de tempo e de cuidado”, conclui.

Aos filhos

Elaine aconselha aos filhos conversarem dentro de casa. “Sejam claros e precisos quanto às suas dificuldades, expressem francamente seus medos, remorsos, falhas, limitações e rebeldia. Também procurem expor suas reclamações, usando um tom de voz baixo e linguagem respeitosa, cientes de que os pais podem errar, mas que sempre os amarão, e que podem ajudá-los a reencontrar o afeto e paz de que precisam", complementa.

Eliane Canegal

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