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quinta-feira, 24 de junho de 2010
"…a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo." (Romanos 8:7)


Antes de discutirmos uma abordagem carnal ou espiritual para o casamento, precisamos estabelecer um fundamento.

Com freqüência ouço listas de expectativas sobre casamentos à maneira de Deus que incluem coisas que somente Deus pode dar. Portanto, a base fundamental das nossas discussões é que o casamento não nos dará algo que apenas Cristo dá. Quando nossos cônjuges têm um comportamento perturbador, a solução mais popular entre os cristãos é comer da árvore do bem e do mal, e decidir o que fazer para obter a reação desejada, que é tranqüilizar a nossa carne acalmando a carne de nossos parceiros. Os obstáculos à tranqüilidade carnal são removidos por nós à medida que cuidamos o que dizemos, ficamos mais atentos quando uma voz se levanta ou fica mais estressada, concordamos com todas as desculpas pelo comportamento carnal, e pulamos por cima de cada obstáculo, tudo na esperança de receber uma migalha de recompensa.

Entretanto, esse tipo de solução vai se voltar contra nós e nos ferir, pois a carne, que sempre procura ser o centro do universo, se torna mais forte quando consegue sê-lo. Depois disso, um pequeno negativo após uma longa lista de positivos atrairá a resposta negativa da raiva, da discórdia, do afastamento e da rejeição. O parceiro que estava se esforçando bastante na carne para apaziguar o egocentrismo do outro, pode simplesmente desistir.

Há uma outra abordagem, a qual é centralizada em Jesus, que viveu num corpo de homem. Mateus 5, 6 e 7 descreve como o corpo deveria funcionar em paz. Todos os mandamentos foram dados primeiramente para o bem das pessoas que os obedecessem e não para o bem de outros - ainda que o bem dos outros seja, sem dúvida, o resultado secundário. O mandamento para amar a esposa não foi dado para tranqüilizar a carne da esposa, mas para dar alegria ao homem. O mandamento para respeitar o marido não foi dado para beneficiar o marido. De modo que a frase "Você não me ama, portanto por que devo respeitá-lo?" revela a atitude toma-lá/dá-cá de que o mandamento existe para o benefício do receptor em vez do doador.

A falsa suposição de que o comportamento dos cristãos deve confortar a carne dos outros é simplesmente um erro que, quando se crê nele, prostitui o amor e o respeito e provê desculpas ao comportamento das pessoas carnais. Um homem que odeia, castiga e se afasta da sua mulher nunca tem uma compostura que valha a pena imitar: a sua falta de amor castiga a ele próprio. Se a esposa respeita ou não, não significa nada para o homem espiritual: o mandamento de respeitar não foi dado para auxiliar o homem nas suas atividades, mas para capacitar a mulher a funcionar corretamente.

Uma vez que a pessoa espiritual enxerga isso, ela ficará livre do comportamento dos outros e pode entrar numa alegria interna verdadeira que vem de Cristo. Como os outros reagem ao nosso amor ou respeito não é a questão: precisamos amar e respeitar para sermos felizes. Desse modo, libertamos os outros da sua própria carne e eles podem descobrir que estão amando incondicionalmente e respeitando na ausência de mérito. Por acaso é isso que se ensina por aí? De jeito nenhum, pois o ponto crucial da questão é que descobrimos que a vida egocêntrica está continuamente recebendo golpes mortais. Contudo, onde há morte, a vida Dele sempre se manifesta.

Mike Wells

1 comentários:

André Pires disse...

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