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domingo, 10 de junho de 2012
Certa vez, ouvindo uma palestra sobre casamento, o preletor exemplificou o tema com a seguinte história:
“Um
casal há muito havia perdido o romantismo entre eles. Então, o marido,
em uma atitude ousada, chegou em casa e disse à sua esposa: ‘Querida,
amanhã trarei à nossa casa um convidado muito especial. Quero que você
vista a sua melhor roupa. Quero, também, que deixe a nossa casa um
brinco. E não se esqueça de preparar uma comida bem especial’.
No
dia seguinte, a mulher, apressadamente, arrumou toda a casa, deixando-a
completamente limpa e cheirosa. Preparou uma comida bem saborosa. Logo
depois se preparou, vestindo a sua melhor roupa. Enfim, ela estava
linda!
No
horário marcado, o marido chegou e tocou a campainha. Ela, com os olhos
brilhando, foi logo abrir a porta para ver quem era o tal convidado.
Porém, teve uma surpresa: do lado de fora estava somente o seu marido.
Ela foi logo perguntando: ‘Onde está o tal convidado? Fiz tudo o que
você pediu para nada? Ele não veio?’
O
marido abaixou a cabeça e entristecido disse: ‘O convidado especial sou
eu, meu bem! Ou não significo mais nada para você? Veja quanto tempo
estamos casados e você nunca mais se arrumou assim para mim e nem mais
preparou um prato especial para me esperar?’
Naquele instante, o silêncio pairou entre os dois e os olhares de um para outro diziam mais que palavras.”
Esta
é uma história bem simples, porém significativa e nos deixa uma grande
lição: o cuidado mútuo entre os cônjuges deve ser cultivado a cada dia.
Quantos casais não sabem mais o que é namorar ou o que é sair de mãos
dadas? Parece papo de pré-adolescentes apaixonados. Não, não mesmo. E se
engana quem pensa assim, pois o romantismo não é privilégio restrito
aos casais mais jovens, pois cada idade tem o seu esplendor e o coração
jamais envelhece.
O
romantismo é um dos pilares de sustentação do casamento, que,
infelizmente, há muito vem sendo negligenciado. É triste dizer, mas o
que mais vemos hoje são casamentos de “fachada”, aqueles que mostram uma
felicidade aparente para a sociedade, entretanto, entre quatro paredes,
o clima entre o casal é outro.
É
interessante observar que no período de namoro é fácil colocar o
romantismo em prática. Presentes pra lá e pra cá, elogios, bilhetinhos e
cartas de amor, palavras de incentivo, demonstrações de carinho e
afeto. No entanto, depois de casados, muitos casais parecem desaprender
as diversas linguagens do amor. Começam as cobranças, as trocas de
ofensas, as irritações constantes por causa de pouca coisa.
O
romantismo cede espaço para o desgaste do relacionamento. Com o tempo,
marido e mulher perdem o desejo um pelo outro. Assim como este marido da
história teve a idéia de surpreender a sua esposa, fazendo-a refletir
sobre o que estava acontecendo entre eles, da mesma forma precisamos ter
força de vontade para investir no casamento.
Há
quanto tempo você não diz “Eu te amo” para o seu cônjuge? Talvez, nos
últimos anos, você tenha se dedicado mais a outras coisas como trabalho,
amizades, jogar bola, sair sempre sozinho e, principalmente, subtraindo
o tempo que você teria para dialogar com seu cônjuge e filhos pelas
infinitas horas em frente à TV.
Um
bom diálogo também faz parte do romantismo. Em seu artigo “Nossa casa:
lar ou pensão?”, da Revista Lar Cristão (Vol. 1, Nº 4), Willian Féres,
que além de médico endocrinologista atua, com sua esposa, Rute Nery
Féres, na área de casais, fala da comunicação entre os cônjuges: “Um bom
parâmetro para saber como está a comunicação, é verificar se você pode
chamar sua esposa e filhos de amigos”. Nesse caso, o autor se referiu
aos maridos. Porém, a frase também serve para as esposas.
Não
importa o mau tempo e nem o passar dos anos. Em Deus tudo se renova. O
romantismo independe de uma data especial para ser colocado em prática.
Por isso, transforme o seu “Dia do Nada” em uma data para lá de
especial. Curta o seu cônjuge. Os resultados serão surpreendentes.
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1 comentários:
Lindo texto.
Sou casada vai fazer 2 anos (sem contar os outros 2 anos q já morávamos juntos)e muitas pessoas falam a tao temida da crise dos 7 anos!..
2 anos é pouca coisa perto dos 7, mas já passamos por algumas coisas q nos fez ver q depende de nós ter um casamento sempre renovado. todos os dia de manha acordo ele com um beijo e digo que o amo. TODOS OS DIAS. as vezes ele faz a janta pra eu descansar, me ajuda limpando a casa, as vezes enquanto um tom banho o outro fica la no banheiro contando as coisas do dia, dançamos juntos (inventando musica e passos bem doidos)kkkkkk, espero continiar assim pra sempre.