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quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Eis um terreno minado. Há os guardiões da moral e dos bons costumes, que afirmam que o sexo entre casais cristãos deve ser recatado, limitando-se ao coito. Entre esses, há os que sequer admitem a possibilidade dos cônjuges terem algum tipo de preliminar, ou mesmo de variar as posições. Há ainda os que vêem pecado até nos cônjuges verem a nudez um do outro. Isso tudo é deprimente.




Por outro lado, há a turma do vale-tudo. Esses só não dizem o que significa o “tudo” na relação sexual, por não quererem expor o cônjuge a julgamentos preconceituosos.



Entre um extremo e outro, é melhor ficar com o bom-senso.



Toda e qualquer tipo de carícia é bem-vinda na relação a dois, desde que não desrespeite o gosto do outro.



O critério para se adotar qualquer tipo de prática sexual entre casais ligados pelo matrimônio é o bem-estar do outro. O outro vai dizer até onde podemos ir com nossas carícias.



O Dr. Herbert J. Miles oferece o seguinte conselho com relação à intimidade entre marido e mulher:



“Nos relacionamentos humanos, no seio das comunidades e na sociedade, o recato é a rainha das virtudes, mas na intimidade do quarto nupcial, a portas fechadas, e na presença do puro amor conjugal, não deve existir essa coisa chamada recato. O casal deve ter liberdade de praticar tudo o que ambos desejarem fazer, que sirva para conduzi-los à plena expressão de seu amor mútuo e a uma boa experiência sexual. A essa altura, será bom darmos uma palavra de advertência. As experiências praticadas devem ser de consentimento mútuo, do marido e da esposa. Nenhum dos dois, em tempo algum, deve forçar o outro a participar de atos que este não deseje. O amor não coage a ninguém.”



Qualquer prática que depois de consumada, promova a sensação de se ter usado alguém, ou se ter sido usado por alguém em vez de se ter amado e sido amado, deve ser considerada nociva à relação, e por isso mesmo, deve ser evitada.



Lembremo-nos de que o amor não busca seus próprios interesses. Nem tampouco se porta inconvenientemente.



No amor há respeito aos limites do outro.



O homem deve sempre levar em conta a fragilidade feminina, oferecendo-lhe carícias que respeitem seu gosto.



Há uma profunda ligação entre sexualidade e espiritualidade. Não são departamentos diferentes. São, antes, esferas da existência humana, que interferem uma na outra. A prova disso está na recomendação de Pedro aos maridos:



“Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.



Dar honra a mulher é simplesmente preferir fazer as coisas do jeito dela. Se ela se sentir desconfortável com algum tipo de carícia, o marido deve ser suficientemente sensível para atender.



Homem e mulher devem compreender suas diferenças físicas, emocionais e psicológicas. A mulher só poderá agradar ao marido, se reconhecer nele um ser diferente dela, que tem suas próprias expectativas com relação ao ato sexual. O mesmo se pode dizer do homem.



Por exemplo: o homem é estimulado por aquilo que vê, enquanto que a mulher é estimulada por aquilo que ouve. Logo, para que promova a união sexual entre o homem e a mulher, o Eros percorre caminhos diferentes.



O sentido principal do homem é a visão. Por isso Jesus fala sobre “olhar a mulher alheia”. É pelos olhos que o homem se deixa envolver. Sabedora disso, a mulher sábia deve procurar cuidar de seu corpo, vestir-se de maneira atrativa, a fim de atrair o olhar de seu marido. É por não compreender isso, que muitas mulheres, por causa de sua timidez, preferem relacionar-se com seus maridos de luz apagada.



Nada mais deprimente para o homem do que chegar em casa, depois de um dia de trabalho árduo, e encontrar sua amada cheirado a alho, com roupas velhas, e bobs nos cabelos.



A mulher deve procurar preparar-se para receber o seu amado. Não é pecado estimular o marido com um alinda camisola, jóias, perfumes. Pecado é permitir que haja espaço a ser preenchido por outra.



O livro de Cantares, ou Cântico dos Cânticos, é um verdadeiro manual para a vida sexual. Ali encontramos Salomão e Sulamita vivendo uma história de amor e sedução.



Logo de cara, encontramos Sulamita, extasiada de amor, dizendo a seu amado:



“Beije-me ele com os beijos da sua boca; pois melhor é o seu amor do que o vinho. Para cheirar são bons os teus ungüentos; como ungüento derramado é o teu nome. Não admira que as donzelas te amem!”



Nada mais estimulante ao homem do que perceber que sua amada está desejando-o. Muitas mulheres têm dificuldade de demonstrar seu desejo ao marido. Isso é frustrante. O homem não pode adivinhar o que a mulher deseja, a menos que ela demonstre claramente. Repare que é Sulamita quem toma a iniciativa. Ela é quem se aproxima e pede que seu marido lhe beije. Isso é absolutamente sedutor. Todo homem aprecia quando a mulher toma a iniciativa.



É claro que isso não deve ser entendido como um padrão. Tanto a mulher, quanto o homem podem tomar a iniciativa, quando desejarem fazê-lo. O problema é quando a mesma pessoa tem que tomar a iniciativa sempre.



Perceba também que ela não só lhe pede um beijo, mas o elogia. Ela mexe com sua vaidade. Ela o chama de cheiroso. Em vez de demonstrar ciúmes, ela dá razão às mulheres que o admiram. Isso o faz sentir o mais viril dentre os homens.



Há mulheres que já começam a relação criticando o homem. É como um balde de água fria. Não há virilidade que agüente. Tanto o homem quanto a mulher precisam ser elogiados por seu parceiro.



Se a mulher não o elogiar, haverá quem o faça lá fora.



Observe que ela elogia o seu odor, e não a sua aparência.



Para a mulher, o olfato é mais importante do que a visão.



Se os homens soubessem disso, tratariam de tomar um bom banho assim que chegassem em casa, em vez de se esparramar no sofá, com o pé cheio de chulé.



O homem não quer a mulher cheirando a alho, mas a mulher também não o quer cheirando a suor.



Salomão, já seduzido pelo amor de sua esposa, responde:



“Formosa são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares”.



Diferente do homem, a mulher é mais estimulada por aquilo que ouve. Por isso, o marido não deve poupar elogios à mulher. Falar de sua beleza, de seus atributos, de sua formosura. “Como és formosa, ó amiga minha! Como és formosa!”, declara o amante apaixonado.



Só não se pode ficar nas palavras apenas. Porém, antes dos finalmente, os cônjuges devem dedicar algum tempo às preliminares.



Sulamita é quem sinaliza ao seu amado o que ela deseja que ele faça.



“A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace”.



Ela é quem diz onde quer ser tocada, acariciada.



Além da audição e do olfato, o sentido principal que estimula sexualmente a mulher é o tato. Toda mulher precisa ser tocada, antes de ser possuída.



Entre os toques, nenhum é mais importante do que o beijo. Por isso, ela inicia o processo amoroso, pedindo que o seu amado lhe beije. Há casais que já não se beijam há muito tempo.



Alguns não se beijam nem mesmo durante o intercurso sexual. O beijo faz com que a mulher se sinta amada, em vez de usada.



Por que, geralmente, as prostitutas não aceitam beijar os seus clientes? Simplesmente porque, mesmo para elas, o beijo implica num envolvimento emocional desnecessário. Qualquer relação sexual que não tenha beijo, dá à mulher a impressão de estar sendo usada.



O beijo denota carinho, afeição, e, sobretudo, amor.



A mulher não quer sentir-se como um vaso sanitário onde o homem vai realizar suas necessidades. Ela quer sentir-se amada. Ela quer que haja romantismo, e não apenas sexo.



Os homens precisam aprender a ser românticos.



Para o homem, o sexo é um fim em si mesmo. Mas para a mulher, é apenas um meio. O objetivo principal da mulher é ser amada.



Para a mulher, o sexo começa pela manhã, na primeira palavra que ela ouve do marido. Se ele trata-la asperamente ao acordar, dificilmente ela estará disposta a ceder às suas fantasias à noite.



Cada gesto de carinho, por simples que seja, contribui para uma boa noite de amor para mulher.



Abrir a porta do carro, puxar a cadeira para que ela se sente, elogiar sua roupa, pegar em sua mão enquanto dirige, são pequenos gestos capazes de proporcionar momentos inesquecíveis de amor.



Já o homem precisa de estímulo visual.



A mulher vai receber do homem na mesma medida em que se der. E vice-versa. Quanto mais ela prover ao homem o estímulo visual de que ele precisa, mais coisas bonitas ela vai ouvir dele.



Confira o que diz Cantares:



“Como és formosa, amada minha! Como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu (...) Os teus lábios são como um fio de escarlate, a tua boca é doce (...) O teu pescoço é como a torre de Davi (...) Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios (...) Tu és toda formosa, amada minha; em ti não há defeito”.



E que mulher não tem defeito? E o que dizer dos pneuzinhos, das rugas (muitas vezes causadas por nós mesmos!), das celulites, das estrias? Não é a toa que muitas mulheres preferem despir-se no escuro.



Quaisquer que sejam os defeitos são irrelevantes, aos olhos daquele que ama.



Não há mulher perfeita no mundo. Mesmo as modelos fotográficas precisam de recursos do computador para esconder cicatrizes e estrias.



Entre a luz acesa ou apagada, que tal um abajur, com uma luz fraca, para permitir ao marido ver pelo menos a silhueta da mulher amada?



No capítulo 7 ele descreve com mais pormenores a beleza de sua amada:



“Quão formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! As voltas das tuas coxas são como jóias, trabalhadas por mãos de artista. O teu umbigo é como uma taça redonda a que não falta bebida (esse Salomão já ta indo longe demais!). O teu ventre é como monte de trigo, cercado de lírios. Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela. O teu pescoço é como a torre de marfim. Os teus olhos são como as piscinas de Hesbom, junto à porta de Bate-Rabim. O teu nariz é como a torre do Líbano (nariguda essa menina, heim?), que olha para Damasco. A tua cabeça é como o monte Carmelo. Os cabelos da tua cabeça são como a púrpura; o rei está preso pelas suas transas. Quão formosa, e quão adorável és, ó amor em delícias”.



Salomão, completamente apaixonado e seduzido, diz:



“Tiraste-me o coração, minha imã, noiva minha; tiraste-me o coração com um dos teus olhos, com um colar do teu pescoço”.



Nada mais estimulante para o homem do que um olhar sedutor de sua mulher. Pelos olhos, ela é capaz de arrancar o coração do seu amado. A mulher quer sentir-se amada, protegida, querida.



O homem quer sentir-se desejado. E é pelo olhar que a mulher o faz sentir assim. Um olhar travesso, cheio de boas intenções... Quem resiste?



E como a mulher deve agir ao ser procurada? Como ele espera que ela reaja? E se ele chega, e ela já está dormindo? E se ela teve um dia cansativo?



O capítulo 5 de Cantares nos apresenta essa cena. Sulamita diz:



“Eu dormia, mas o meu coração velava. Ouvi! A voz do meu amado, que está batendo: Abre-me, minha irmã, amada minha, pomba minha, minha imaculada. A minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos as gotas da noite. Já despi a minha túnica; como a tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e as minha entranhas estremeceram por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, os meus dedos gotejavam mirra sobre a maçaneta da fechadura”.



Por incrível que pareça, isso está na Bíblia. Não há como ler esses versos e não se deixar tomar por imaginações...



Já no finalzinho do livro, Sulamita declara: “Assim tornei-me aos olhos dele como aquela que traz prazer”.



Muito mais do que ser a mãe de seus filhos, ou a dona de casa, ou mesmo a companheira de ministério, o papel principal de uma mulher é ser “aquela que traz prazer” ao seu marido. O mesmo pode ser dito acerca do marido. Ele não é apenas o provedor do lar, nem mesmo apenas o cabeça da família. Ele é aquele que proporciona prazer à sua amada.



Trecho do livro "Amor Radical", de Hermes C. Fernandes, publicado pela MK.



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